por João Castro e Brito, em 25.01.24

Está aqui um caldinho pandémico que não sei se vos diga se vos conte! Já só faltavam o senhor Albuquerque e os seus "amigos". Para não dizer dos truques de magia do senhor Jardim durante mais de 40 anos de governação da Região Autónoma.Ao contrário do senhor Costa, agora Primeiro Ministro de um governo de gestão, que se demitiu de imediato, mesmo sem ter sido constituído arguido por suspeita de envolvimento num escândalo de corrupção, o Presidente do Governo Regional da Madeira é arguido e não pediu a demissão (até agora).
É este o ponto da situação a pouco mais de um mês das legislativas antecipadas por demasiados casos e casinhos.
Resta ao eleitorado pensar mil vezes em quem votar, o que, na minha modesta opinião, pode ser uma tortura mental. Excluo de tal dificuldade de escolha quem "não tem dúvidas e raramente se engana", parafraseando alguém, irrelevante para aqui (ou nem por isso)...
Podemos votar em quem está menos infectado com o vírus, mesmo sem deixar de estar "doente". Escolher o mal menor já não é uma opção inédita. Pelo menos, dentro da tríade que tem repartido o poder ao longo de 50 anos de "democracia": aqueles e aquelas que, afinal, ainda não conseguiram (porque não quiseram) colocar a malta a par da qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs dos países mais avançados da Europa.
Ao contrário de um slogan do PSD, porventura ainda visível em algum cartaz espalhado por aí, que não este (manipulado) com que ilustro o artigo, já não acredito nem deixo de acreditar. Porém, tenho o dever de votar! É uma prerrogativa que a liberdade me restituiu em 25 de Abril.
Ainda restam alternativas muito contagiosas e, por isso, bastante perigosas, certamente, mas, para quem gostar de "aventuras", tem por onde escolher. Da extrema-direita à extrema-esquerda, há gostos para algumas formas interessantes de suicídio nacional...
Quanto a isto, tenhamos ainda alguma fé na justeza da Justiça e deixêmo-la fazer o seu trabalho...