Os verdadeiros irmãos Dalton: Joe, William, Jack e Averell, conhecidos como The Dalton Brothers (para inglês ver), não têm nada a ver com as personagens fictícias dos livros de estórias aos quadradinhos do Lucky Luke. Pelo contrário, estes, além de serem maus como as cobras, eram gémeos monozigóticos cujo acto de nascimento se revestiu de uma particularidade sui generis: no momento do parto, dois já sorriam, enquanto os outros dois nasceram mal dispostos.
Segundo relatos que ficaram registados nos anais da justiça Norte Americana, continuaram assim até ao final dos seus dias que, por sinal, foram curtos.
Uma coisa é certa e repito: os irmãos Dalton eram uns criminosos do piorio. Por essa razão, foram abatidos pela polícia, após mais um dos inumeráveis assaltos de que foram os principais protagonistas.
"O GANGUE DOS DALTON FOI VARRIDO DA FACE DA TERRA!".
Assim vinha mencionado o desfecho final das suas conturbadas vidas nas primeiras páginas dos jornais da época, em grandes parangonas.
Foram os assaltos bem sucedidos (imagine-se se tivessem sido mal sucedidos... Nem quero pensar!) que ditaram o fim do bando, no ano de 1892, quando tentaram assaltar um banco na cidade onde nasceram: Coffeyville (não confundir com Cofreville porque não existe), no estado do Kansas.
“Entre as nove e meia e as dez de quarta-feira, quatro malandros, dois aparentemente sorridentes e dois aparentemente aborrecidos, todos fortemente armados, chegaram numa carroça puxada por dois cavalos alazões” – relata um dos jornais da altura.
Os Dalton eram já sobejamente afamados para não serem reconhecidos e, assim, as pessoas com quem se cruzavam não tardaram a alertar as autoridades e, por conseguinte, armaram-lhes uma cilada (as autoridades, claro).
O final dos irmãos Dalton foi muito triste e muito feio porque houve muito sangue, suor e balas, é facto.
E desculpem lá ter de abreviar esta estória porque também já me está a dar a soneira.
Boa noite e continuação de boa semana!