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Criei este blogue com a ideia de o rechear com estórias rutilantes, ainda que às vezes embaciadas. Penso que são escritas sagazes e transparentes, embora com reservas e alguma indecência à mistura. No entanto, honestas.
"Já ninguém ouve o apito!". Foi com esta grave advertência que o representante da Federação djibutiana de Futebol (FDF) abriu os trabalhos da enésima cimeira da FIFA, subordinada à problemática da arbitragem. Aliás, uma questão da maior acusticidade – se me é permitido o termo (escusam de procurar no dicionário porque a palavra mais próxima é "acuidade").
Na história, nada acontece por acaso. Todos os factos têm as suas interligações e os seus antecedentes lógicos. Isto até pode parecer uma banalidade ou algo que você já leu ou escutou em qualquer lado, mas vou tentar explicar como a importância de lugares comuns como este, pode transcender a nossa compreensão.
Julgo que já me debrucei sobre este tema, aqui, há uns tempos. Se, porventura, alguém lhe chegou a deitar um relance de olhos, peço desculpa pela minha fraca memória. No entanto, penso que é assunto de primeiríssima importância, pelo menos, para o conhecimento geral, dado que a malta anda um pouco arredada do saber.
Apaixonei-me por ela numa tarde aprazível de um Verão longínquo. Cruzámo-nos na praia de Carcavelos.
Cá, por estas bandas, quando já não há paciência para aturar as madurezas dos outros ou porque não partilhamos os mesmos "valores", usa-se uma interjeição popular com o mesmo sentido de "Não me aborreças"; "vai chatear outro(a)"; "vai-te encher de pulgas"; "vai ver se os chatos comem alpista"; "vai dar uma volta ao bilhar grande"; "vai ver se chove"; "vai chatear o Camões"; "vai dar graxa ao cágado" e até, mesmo, "vai bardamerda". Afinal, são expressões com a mesma denotação da frase em epígrafe.
Comigo, passa-se o mesmo. É sempre uma sensação que me percorre as profundezas do âmago – passe a redundância – , sempre que me sento na sanita.
(in Blogue do João Ratão)
Está aqui um caldinho pandémico que não sei se vos diga se vos conte! Já só faltavam o senhor Albuquerque e os seus "amigos". Para não dizer dos truques de magia do senhor Jardim durante mais de 40 anos de governação da Região Autónoma.
O corpo estava de costas. De costas voltadas para o chão. No ventre tinha um buraco redondo.
Nota do autor: A expensas da Fundação Padarias e Derivados e do Círculo Amigos dos Lacticínios, Artur Reboredo e Silva, personagem que descobri no preciso momento em que escrevinho isto, sentado na sanita – perdoe-se-me o vulgarismo com que descrevo o local de "trabalho"(*) – , deslocou-se a Paris onde havia encontrado duas cartas inéditas e um telegrama, caídos do céu, os quais teve o cuidado de remeter, com toda a urgência, ao Património Cultural dos CTT do nosso amado país. Transcrevo uma das cartas, já de si enfadonha, para quem, eventualmente, passar por aqui só pra deitar o rabo d'olho:
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