por João Castro e Brito, em 09.02.24

Cá, por estas bandas, quando já não há paciência para aturar as madurezas dos outros ou porque não partilhamos os mesmos "valores", usa-se uma interjeição popular com o mesmo sentido de "Não me aborreças"; "vai chatear outro(a)"; "vai-te encher de pulgas"; "vai ver se os chatos comem alpista"; "vai dar uma volta ao bilhar grande"; "vai ver se chove"; "vai chatear o Camões"; "vai dar graxa ao cágado" e até, mesmo, "vai bardamerda". Afinal, são expressões com a mesma denotação da frase em epígrafe.Seria fatídico estender o rol de ditos com o mesmo propósito.
Somos prodigiosos a inventar aforismos. Sobretudo, os desta natureza. É claro que há outros bem mais "agressivos" que me abstenho de citar por uma questão de decoro.
A talhe de foice, só para quem tem "canitos":
Tenho conhecimento de que há pessoas que, muito raramente, dão banho ao cão – quando muito, duas vezes por ano (verdade; também me custa acreditar!) – , prática que é prejudicial, tanto para os animais, como para os donos, como é evidente e nem necessito de explicar a razão da evidência. Digo-o por experiência pessoal, pois já convivi com um destes amigos durante anos e dava-lhe banhinho amiúdo.
Portanto – segundo os veterinários – é aconselhado o banho semanal para os canídeos de pêlo longo e quinzenal para os de pêlo curto. Não esqueçam, caras pessoas, donas de canídeos:
Não sejam porcas e zelem pela saúde do vosso animal porque estão a zelar pela vossa!
Tenham um excelente dia!