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CIRILO O CARNICEIRO

por João Castro e Brito, em 31.05.23

cirilo o carniceiro.jpg

(Cyril the butcher para inglês ver) é o pseudónimo mais conhecido para designar um famoso assassino em série, português, que se presume ter sido um imitador de Jack o estripador (Jack the ripper para inglês ver), que actuou na Buraca, uma zona mal afamada na periferia de Lisboa, decorria, então, o remoto ano de 1888.
O alónimo "Cirilo o carniceiro" surgiu após o endereçamento de uma carta anónima, assim assinada, para um conhecido vespertino alfacinha, escrita em alfabeto cirílico (só podia, n'é?), por alguém que alegava ser o assassino, a qual foi amplamente divulgada e motivo de grandes debates e algum temor, como é desejável nestas estórias.
É possível que a carta fosse falsa e talvez escrita por jornalistas numa tentativa para aumentar o interesse popular sobre o caso e vender mais jornais (os conhecidos pasquins dos nossos dias). Já naquela altura, valha-nos Deus! Sempre os mesmos...
O homicida sanguinário também foi epitetado de "o assassino das capelas" (the killer of the chapels para inglês ver) ou "avental de couro" (leather apron para inglês ver).
Pensa-se que as capelas tenham sido associadas a um estranho hábito de Cirilo: entrava numa capelinha para matar o bicho, sempre que completava mais um acto hediondo de estropiamento.
O avental de couro seria certamente para não se cortar e também para se proteger dos salpicos de sangue (esta é de caras).
Curiosamente, alguns jornalistas contemporâneos ainda utilizam estas denominações, embora eu não consiga explicar em que contextos. Quer dizer: até podia explicar, mas já não tenho muita vontade de o fazer porque estou farto de espremer o cérebro e não sai nada.
Queiram aceitar o meu mais sincero pedido de desculpas e bem hajam! Obrigado.
P.S.: é que isto saiu mesmo uma merda, pá, que grande chatice!

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OS IRMÃOS DALTON

por João Castro e Brito, em 31.05.23

os irmãos Dalton.jpg

Os irmãos Dalton eram mesmo de carne e osso e foram mortos durante um assalto a um banco.
Os verdadeiros irmãos Dalton: Joe, William, Jack e Averell, conhecidos como The Dalton Brothers (para inglês ver), não têm nada a ver com as personagens fictícias dos livros de estórias aos quadradinhos do Lucky Luke. Pelo contrário, estes, além de serem maus como as cobras, eram gémeos monozigóticos cujo acto de nascimento se revestiu de uma particularidade sui generis: no momento do parto, dois já sorriam, enquanto os outros dois nasceram mal dispostos.
Segundo relatos que ficaram registados nos anais da justiça Norte Americana, continuaram assim até ao final dos seus dias que, por sinal, foram curtos.
Uma coisa é certa e repito: os irmãos Dalton eram uns criminosos do piorio. Por essa razão, foram abatidos pela polícia, após mais um dos inumeráveis assaltos de que foram os principais protagonistas.
"O GANGUE DOS DALTON FOI VARRIDO DA FACE DA TERRA!".
Assim vinha mencionado o desfecho final das suas conturbadas vidas nas primeiras páginas dos jornais da época, em grandes parangonas.
Foram os assaltos bem sucedidos (imagine-se se tivessem sido mal sucedidos... Nem quero pensar!) que ditaram o fim do bando, no ano de 1892, quando tentaram assaltar um banco na cidade onde nasceram: Coffeyville (não confundir com Cofreville porque não existe), no estado do Kansas.
“Entre as nove e meia e as dez de quarta-feira, quatro malandros, dois aparentemente sorridentes e dois aparentemente aborrecidos, todos fortemente armados, chegaram numa carroça puxada por dois cavalos alazões” – relata um dos jornais da altura.
Os Dalton eram já sobejamente afamados para não serem reconhecidos e, assim, as pessoas com quem se cruzavam não tardaram a alertar as autoridades e, por conseguinte, armaram-lhes uma cilada (as autoridades, claro).
O final dos irmãos Dalton foi muito triste e muito feio porque houve muito sangue, suor e balas, é facto.
E desculpem lá ter de abreviar esta estória porque também já me está a dar a soneira.
Boa noite e continuação de boa semana!

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