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Criei este blogue com a ideia de o rechear com estórias rutilantes, ainda que às vezes embaciadas. Penso que são escritas sagazes e transparentes, embora com reservas e alguma indecência à mistura. No entanto, honestas.
Há uns anitos, tinha publicado um texto acerca da minha velha escolinha, num blogue que jaz morto e arrefece. Há factos que nos marcam de tal forma para sempre que vão permanecer até a nossa memória começar a falhar. Assim, recupero um artigo que tenho muito gosto em partilhar com quem passar por aqui pra deitar o rabo de boi a isto.
Para além das já conhecidas e postas em marcha, que fazem parte do chamado Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), há que adoptar outras medidas complementares, entre as quais destaco, hoje, duas. Lá mais para a frente, pode ser que me lembre de mais algumas. A ver:
Embora não seja propriamente uma medida, mas, antes, uma prova de confiança, deve-se sublinhar a importância da fé na palavra dos políticos. Há que acabar com a noção errada, adquirida ao longo das últimas décadas, de que confiarmos os nossos destinos a esta distinta espécie, é o mesmo que aceitarmos cheques sem sabermos se têm provisão.
Apesar de alguma desconfiança que possamos manter presente com estes sujeitos, temos o dever patriótico de lhes dar mais uma oportunidade entre tantas e já incontáveis. Ofereçamos-lhes, pois, mais uma porque, garantidamente, não será a última.
Outra falsa noção sobre a insalubridade que se instalou nas nossas rotinas, e que contribuiu substancialmente para o nosso défice, é o hábito de tomar banho todos os dias. Temos de reintroduzir o ancestral costume do banho semanal, com tendência gradual para o banho anal...perdão, anual.
Razão tinham os nossos avós quando nos diziam que lavagens frequentes causavam catarro e secavam a pele.
Penso que, com esta medida, poupa-se na água, no gás e na luz e diminui o preço da carne de porco. Tudo coisas, cujos preços estão pelas horas da amargura, de tão inflacionados.
Espero que esta dica tenha servido para alguma coisa. Quando mais não seja para vos obrigar a esboçar um sorriso amarelo.
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