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Criei este blogue com a ideia de o rechear com estórias rutilantes, ainda que às vezes embaciadas. Penso que são escritas sagazes e transparentes, embora com reservas e alguma indecência à mistura. No entanto, honestas.
A origem do tango parece situar-se no Rio da Prata, um estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai, cujo limite exterior é uma linha imaginária que une Punta del Este (Uruguai) com Punta Rasa no extremo norte do Cabo San António (Argentina).
Agora, estamos bestialmente melhor! O país já começa a colher os dividendos do corte substancial nos salários e pensões dos contribuintes.
Há mais emprego, mais saúde (os hospitais e centros de saúde foram autorizados a comprar papel higiénico), melhor educação e mais justiça.
A corrupção é diminuta, melhoraram os apoios sociais, há mais gente satisfeita, as exportações vão de vento em popa e, imagine-se, o Algarve está a abarrotar de gente!
Tudo isto como resultado do compromisso que assumiram com Portugal de que vão trabalhar com esforço empenhado para transformar a nossa economia numa das dez mais competitivas do mundo na próxima legislatura. Verdade?! Até eu estou perplexo!
Porém, nada está concluído porque isto é só uma projecção para os próximos quatro anos. Contudo, garantem que a caminhada vai prosseguir no sentido de guiar os portugueses, sem excepção e sempre irmanados no mesmo espírito, como tem sido atributo do governo, até um final muito feliz.
É óbvio que o governo tem todo o empenho em reconquistar o coração dos portugueses e, por conseguinte, ser muito querido enquanto durar a campanha eleitoral. Aliás, é perceptível a olho nu - basta abrir os olhos - que estão mais descontraídos na sua relação com o governo; já não o recebem com duas pedras na mão, não obstante andarem com a pedra no sapato desde que o Primeiro Ministro quebrou todas as promessas eleitorais que havia assumido publicamente.
Mas, aqui fica a habitual pergunta de retórica: não é o que todos os políticos fazem? Não é inédito, n'é verdade? Todavia, juram sempre pela sua imaculada honra que a última coisa que farão é atirar a pedra e esconder a mão e tampouco revogarão, de ânimo leve, a tomada de decisões irreflectidas que venham a tomar, no sentido de não pedir mais sacrifícios aos portugueses!
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